Sou dramática.
Não sei se é do signo ou necessidade de artista, mas adoro um drama.
Se estiver no carro e tocar música com história triste no rádio, incorporo na hora e faço cena de novela. É, me olho no espelho retrovisor, me emociono comigo mesma e choro sozinha.
Não guardo rancor de ninguém porque resolvo tudo: faço cena de ciúmes, dou vexame (nunca barraco), peço desculpas...e antes de perdoar já esqueci.
E esqueço, começando uma história nova.
Taí um dom que tenho extra plus: recomeçar.
Uma história pode ser uma mini-série de semanas. Pode durar um dia ou meses mas os capítulos sempre têm começo, meio e fim na novela da minha vida. Sou atriz, contra-regra, dublê de mim mesma e dirijo meu próprio roteiro.
Recebo críticas, comentam e me sugerem destinos para minha protagonista principal: eu. Mas como roteirista do meu filme, eu escrevo meus passos. Não sou mocinha, nem vilã. Talvez seja as duas coisas, porque sou real. Talvez minha história não termine com com um “feliz para sempre” porque sou feliz sempre que dá.
Não sei se vou ganhar o Oscar, mas já ganhei o prêmio principal: sou dona do meu controle-remoto. Aperto o “pause”quando quero. Dou “stop”e”forward”.
A tecla “rewind” nem existe.
Estou pensando em mudar de cenário. Logo dou o “play” e te conto os próximos capítulos.
Por hoje… THE END.
A quem me lê e me ouve,
Um beijo.
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