Hoje choveu em mim.
Choveu flores.
Estava parada no trânsito, num semáforo.
De repente começa a chover flores em cima do carro.
Milhares delas. Amarelinhas.
Olhei em volta para os outros carros. Nada.
Flores só em cima de mim.
Cena de cinema.
Carro ficou camuflado de amarelo.
Andei pela cidade inteira assim.
A última flor só saiu quando entrei pelo portão da garagem.
Algum anjo está in love.
E me deu boas-vindas à primavera.
A quem me lê e me ouve,
Um beijo.
ALANA.
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
KFC
Não importa se o comercial é da KFC.
A música é uma versão de Your Song, da Ellie Goulding.
Por sinal, uma das canções contemporâneas mais lindas que eu conheço.
E que eu gostaria de ter feito.
Linda história, lindo video.
A quem me lê e me ouve,
Um beijo.
ALANA.
A música é uma versão de Your Song, da Ellie Goulding.
Por sinal, uma das canções contemporâneas mais lindas que eu conheço.
E que eu gostaria de ter feito.
Linda história, lindo video.
A quem me lê e me ouve,
Um beijo.
ALANA.
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
SEM-VERGONHA
Sou tímida.
Sempre fui.
Por que ninguém acredita?
Disfarço bem.
Era tão tímida que tinha vergonha até de ligar pra pedir uma pizza.
Não ia nem na banca da esquina pra comprar um cone de balas.
Dançinha nas festas de garagem? Não ia, passava mal, sumia.
Só não tinha vergonha do microfone.
Ah…o palco. Tinha alguém na platéia? Nem vi.
Hoje continuo tímida.
Mas sou “sem-vergonha”.
E disfarço melhor.
A quem me lê e me ouve,
Um beijo.
ALANA.
Sempre fui.
Por que ninguém acredita?
Disfarço bem.
Era tão tímida que tinha vergonha até de ligar pra pedir uma pizza.
Não ia nem na banca da esquina pra comprar um cone de balas.
Dançinha nas festas de garagem? Não ia, passava mal, sumia.
Só não tinha vergonha do microfone.
Ah…o palco. Tinha alguém na platéia? Nem vi.
Hoje continuo tímida.
Mas sou “sem-vergonha”.
E disfarço melhor.
A quem me lê e me ouve,
Um beijo.
ALANA.
Não é você...sou eu!
Não é você…sou eu!
Não é você…sou eu que não agüento mais ouvir sua voz.
Não é você…sou eu que não me importo mais.
Não é você…sou eu que não agüento mais sua insegurança e desconfiança.
Não é você…sou eu que não acredito mais em você, porque nem você mesmo acredita.
Não é você…sou eu!
A quem me lê e me ouve,
Um beijo.
ALANA.
Não é você…sou eu que não agüento mais ouvir sua voz.
Não é você…sou eu que não me importo mais.
Não é você…sou eu que não agüento mais sua insegurança e desconfiança.
Não é você…sou eu que não acredito mais em você, porque nem você mesmo acredita.
Não é você…sou eu!
A quem me lê e me ouve,
Um beijo.
ALANA.
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Versão
Tão difícil uma versão superar a original.
Se você resolver regravar uma música, o faça da forma mais diferente e simples possível.
Minhas sugestões são:
Se você for uma cantora, grave músicas de vocal masculino.
E obviamente se for um cantor, de vocais originais femininos.
Quanto mais antiga e esquecida a música, melhor.
Incorpore-a como se fosse sua, esqueça que é uma versão.
Em um show, Linkin Park precisou de coragem para cantar um top hit atual da Adele-Rolling In The Deep. E seguiram as instruções direitinho: só piano e voz.
Dificíl superar a Adele, muito menos com uma música que não pára de tocar nas rádios. Mas quando vi este video pela primeira vez, nem lembrei da original. Arrepiei.
A quem me lê e me ouve,
Um beijo.
ALANA.
Se você resolver regravar uma música, o faça da forma mais diferente e simples possível.
Minhas sugestões são:
Se você for uma cantora, grave músicas de vocal masculino.
E obviamente se for um cantor, de vocais originais femininos.
Quanto mais antiga e esquecida a música, melhor.
Incorpore-a como se fosse sua, esqueça que é uma versão.
Em um show, Linkin Park precisou de coragem para cantar um top hit atual da Adele-Rolling In The Deep. E seguiram as instruções direitinho: só piano e voz.
Dificíl superar a Adele, muito menos com uma música que não pára de tocar nas rádios. Mas quando vi este video pela primeira vez, nem lembrei da original. Arrepiei.
A quem me lê e me ouve,
Um beijo.
ALANA.
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sábado, 20 de agosto de 2011
And The Oscar Goes To...
Sou dramática.
Não sei se é do signo ou necessidade de artista, mas adoro um drama.
Se estiver no carro e tocar música com história triste no rádio, incorporo na hora e faço cena de novela. É, me olho no espelho retrovisor, me emociono comigo mesma e choro sozinha.
Não guardo rancor de ninguém porque resolvo tudo: faço cena de ciúmes, dou vexame (nunca barraco), peço desculpas...e antes de perdoar já esqueci.
E esqueço, começando uma história nova.
Taí um dom que tenho extra plus: recomeçar.
Uma história pode ser uma mini-série de semanas. Pode durar um dia ou meses mas os capítulos sempre têm começo, meio e fim na novela da minha vida. Sou atriz, contra-regra, dublê de mim mesma e dirijo meu próprio roteiro.
Recebo críticas, comentam e me sugerem destinos para minha protagonista principal: eu. Mas como roteirista do meu filme, eu escrevo meus passos. Não sou mocinha, nem vilã. Talvez seja as duas coisas, porque sou real. Talvez minha história não termine com com um “feliz para sempre” porque sou feliz sempre que dá.
Não sei se vou ganhar o Oscar, mas já ganhei o prêmio principal: sou dona do meu controle-remoto. Aperto o “pause”quando quero. Dou “stop”e”forward”.
A tecla “rewind” nem existe.
Estou pensando em mudar de cenário. Logo dou o “play” e te conto os próximos capítulos.
Por hoje… THE END.
A quem me lê e me ouve,
Um beijo.
Não sei se é do signo ou necessidade de artista, mas adoro um drama.
Se estiver no carro e tocar música com história triste no rádio, incorporo na hora e faço cena de novela. É, me olho no espelho retrovisor, me emociono comigo mesma e choro sozinha.
Não guardo rancor de ninguém porque resolvo tudo: faço cena de ciúmes, dou vexame (nunca barraco), peço desculpas...e antes de perdoar já esqueci.
E esqueço, começando uma história nova.
Taí um dom que tenho extra plus: recomeçar.
Uma história pode ser uma mini-série de semanas. Pode durar um dia ou meses mas os capítulos sempre têm começo, meio e fim na novela da minha vida. Sou atriz, contra-regra, dublê de mim mesma e dirijo meu próprio roteiro.
Recebo críticas, comentam e me sugerem destinos para minha protagonista principal: eu. Mas como roteirista do meu filme, eu escrevo meus passos. Não sou mocinha, nem vilã. Talvez seja as duas coisas, porque sou real. Talvez minha história não termine com com um “feliz para sempre” porque sou feliz sempre que dá.
Não sei se vou ganhar o Oscar, mas já ganhei o prêmio principal: sou dona do meu controle-remoto. Aperto o “pause”quando quero. Dou “stop”e”forward”.
A tecla “rewind” nem existe.
Estou pensando em mudar de cenário. Logo dou o “play” e te conto os próximos capítulos.
Por hoje… THE END.
A quem me lê e me ouve,
Um beijo.
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Inspiração
Escreve, divulga, espalha, copia, me copia, me cola, me segue.
Te conheço, te esqueço, delete meu e-mail.
Que o viral seja uma epidemia cibernética. Que a música grude fácil.
Que meus 140 caracteres virem 140 seguidores.
Corremos do virus de pestes que dizimaram populações. Hoje perseguimos o viral.
Como artista e compositora quero que meu virus seja espalhado por aí.
Mas estou completamente contaminada pela falta de inspiração.
Me transmita algo forte que me faça delirar caracteres.
Quero espirrar melodias contagiantes.
Inspire, expire, espirre. Inspirou? Me inspire.
A quem me lê e me ouve,
Um beijo.
ALANA.
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Esquecer Você
O frio que dói não é o que marca no termômetro,
é aquele por onde passa o vento gelado no espaço onde você deveria estar.
A escuridão que me dá medo não é a da falta da luz.
É aquela onde eu não consigo enxergar... porque sua mão não está mais segurando a minha para me guiar.
O silêncio que incomoda não é o da falta de música. É a ausência do som do meu coração batendo quando você chegava.
Vai ser fácil esquecer você: é só não pensar, não lembrar de acordar, esquecer de querer.
Vai ser fácil esquecer você, mas vou ter que esquecer de mim…também.
A quem me lê e me ouve,
Um beijo.
ALANA.
é aquele por onde passa o vento gelado no espaço onde você deveria estar.
A escuridão que me dá medo não é a da falta da luz.
É aquela onde eu não consigo enxergar... porque sua mão não está mais segurando a minha para me guiar.
O silêncio que incomoda não é o da falta de música. É a ausência do som do meu coração batendo quando você chegava.
Vai ser fácil esquecer você: é só não pensar, não lembrar de acordar, esquecer de querer.
Vai ser fácil esquecer você, mas vou ter que esquecer de mim…também.
A quem me lê e me ouve,
Um beijo.
ALANA.
domingo, 27 de fevereiro de 2011
VOCÊ
Existe um ditado italiano que diz que: pra quem escreve, tudo é autobiográfico.
Aqui escrevo de forma escancarada ou disfarçada...sobre a minha vida, claro. Mas pego emprestado um pouco da história dos outros também. Livros, discos, filmes...se tornam parte de mim.
Se estou no aeroporto fico imaginando pra onde vai aquele cara de mochila, quem está esperando por ele, por que está indo, para onde, quem ele está deixando para trás.
Olho pela janela do meu quarto e viajo na história de quem mora na janela da frente. O que ela faz? Está chorando por quê?
Gosto de observar as compras no carrinho de supermercado dos outros. Me faz moldar um perfil de vida da pessoa. Vai ter festa hoje? Tem crianças em casa? Tem cachorro? Tá de dieta?
Aqui não é diferente. Só que você é que me vê pela janela deste blog. E com as cortinas abertas.
Se você me leu, se inscreva aqui para eu saber que você existe na minha vida.
Se você me lê, também me ouve. E se me acompanha, é porque se identifica comigo.
Então quero ler e ouvir você também.
Fala comigo?
A quem sempre me lê e me ouve…Te espero.
Um beijo,
ALANA.
Aqui escrevo de forma escancarada ou disfarçada...sobre a minha vida, claro. Mas pego emprestado um pouco da história dos outros também. Livros, discos, filmes...se tornam parte de mim.
Se estou no aeroporto fico imaginando pra onde vai aquele cara de mochila, quem está esperando por ele, por que está indo, para onde, quem ele está deixando para trás.
Olho pela janela do meu quarto e viajo na história de quem mora na janela da frente. O que ela faz? Está chorando por quê?
Gosto de observar as compras no carrinho de supermercado dos outros. Me faz moldar um perfil de vida da pessoa. Vai ter festa hoje? Tem crianças em casa? Tem cachorro? Tá de dieta?
Aqui não é diferente. Só que você é que me vê pela janela deste blog. E com as cortinas abertas.
Se você me leu, se inscreva aqui para eu saber que você existe na minha vida.
Se você me lê, também me ouve. E se me acompanha, é porque se identifica comigo.
Então quero ler e ouvir você também.
Fala comigo?
A quem sempre me lê e me ouve…Te espero.
Um beijo,
ALANA.
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
Peraí!
Estamos sempre a esperar…
pelo elevador, a fila andar, o avião pousar, o feriado chegar.
pelo abraço do outro, por um mail, por uma palavra de conforto, o celular tocar.
Esperar pra nascer, pra crescer, sair de uma gripe, pela festa de sexta.
Estamos sempre esperando muito do outro, da vida, do futuro.
Esperamos tanto do mundo que parece que ele está girando mais rápido…para não atrasar.
A verdade é que eu detesto esperar, mas mesmo assim eu espero.
Jota Quest espera por “dias melhores”… eu espero ser melhor a cada dia.
Espero que o tempo seja meu aliado, não meu inimigo.
Espero que eu saiba aproveitar o agora e que ele seja eterno.
Às vezes não sabemos se devemos esperar ou esquecer…
Porque esperar dói.
E não existe agonia maior que viver de esperança.
No relógio da vida, o tempo sabe o que faz.
Assim espero.
A quem me lê e me ouve,
Um beijo,
ALANA.
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Choro
Chorar é bom. Eu mesma…choro muito. Todo dia.
Tem o choro doce, salgado, o quente, o gelado.
Topada no dedinho? Choro.
Desaforo? Choro…de raiva.
Piada engraçada? Choro até nas sem-graça.
Injustiça? Choro.
Solidariedade? Declaração de amor? Sonho realizado?
Choro. Choro. Choro.
Quando termino uma música, fico em tal êxtase que poderia chorar pelas orelhas, pelo cabelo e umbigo.
Mas bom mesmo é quando a emoção toma conta, arrepia os pelinhos, passa quente pelo peito, aperta a garganta.
E o coração bate diferente, e é aí que a gente sente…
que nossa alma é grande demais para nosso corpo bruto…e por isso, ele não agüenta e transborda por nossas pequenas frestinhas.
A quem me lê e me ouve,
Um beijo,
ALANA.
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