sábado, 4 de julho de 2009

Parece mas não é, Denorex, óóó!

Entrei no banheiro há pouco e quase grudei no teto de susto. Achei que tinha visto uma barata no chão do box do chuveiro. Era aquele sabonete Phebo pretinho chegando no fim...e que de longe, para alguém meio cegueta como eu, parecia mesmo uma barata. Entrei no banho sem conseguir tirar o olho do sabonete-monstro. E aí minha imaginação foi a mil. Deviam inventar um computador à prova d`água ( se é que ainda não inventaram) , porque eu tenho tantas idéias durante o banho...escrevo textos mentais, músicas, crônicas, discursos, que entram pelo ralo assim que fecho a torneira. Esqueço tudo. Mas voltando ao sabonete-barata, fiquei pensando em quantas vezes a gente acha que vê algo que na real não é, quantas vezes ouvimos algo e interpretamos errado. Quantos problemas criamos sozinhos na nossa própria mente. Quantas brigas, quantas mágoas, quantas lágrimas podiam ser evitadas se enxergássemos a realidade e não o que gostaríamos que a realidade fosse. Se aceitássemos as coisas e pessoas como elas são. Ou se as pessoas se mostrassem como realmente são. Ia ser tão mais fácil. A gente ia poder ter opção de escolha.
Minhas flores preferidas são as margaridas. Porque são simples, lindas e mesmo sem um grande perfume, são perfeitas e despretensiosas. Elas me passam sensação de liberdade, elas não querem ser nada alem de margaridas.
Passei a tarde de hoje na Fnac e na Saraiva. Juro que eu podia ter passado a manhã e a noite lá também. Não ia nem perceber o tempo passar. Todos aqueles livros que eu gostaria de ler, todos os discos que eu queria ouvir, DVDs que quero assistir. Não caberiam num caminhão. E ali é um perfeito exemplo do que parece ser e não é. Por vários motivos: Primeiro vou falar daquelas pessoas que fingem pra impressionar até aqueles que não conhecem. O cara tá doido pra olhar a capa da Sexy...mas se tem uma mulher interessante por perto, vai pegar a Veja pra folhar. A mulher adora fofoca, mas vai pegar o livro de culinária....rss. Bizarro. Já ficou observando? E quer saber? Na verdade adoro o ser humano ser assim, imperfeito. Somos complexos, complicamos tudo e dizemos que queremos tudo simples. A real é que adoramos um drama. A maioria não quer ter uma vida comum, quer emoção. Quer ser o que não é. Ou pelo menos tenta aparentar algo diferente da realidade. É por isso que muitas vezes compramos livros pela capa, SIM. Na locadora de vídeo, não basta a sinopse ser boa, a capa tem que ser legal também.
Tem gente que adora tragédia alheia, assiste todos os programas de sensacionalismo, adora o plantão da Globo. Acho que é porque fica feliz de saber que tem gente com vida pior que a sua própria. Afff.
Eu não sou perfeita, sou ser humano. Mas não gosto da tragédia. Sou o oposto. Às vezes sou meio Polyana, não quero enxergar o lado feio e ruim, e faço o jogo do contente, apago o que me magoa e me faz mal. Queria poder viver só no colorido e isso também não é bom.
Então, vamos seguindo...cada um na sua forma de lidar com a vida, se iludindo, se confortando, se encarando, se maquiando.


Eu aqui, sou só Alana. Alana por Alana.

A quem me lê e me ouve,

Um beijo.

ALANA.

Um comentário:

  1. Voce devia escrever um livro...
    palavras lindass..!!
    transforma esse textos em musica.. muito bomm!
    parabens pelo trabalho...!!
    seus pensamentos sao quase identicos aos meus..!!
    Beijaoo..
    me suege lá no twitter!!
    eu já sigo voce..

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