Quem disse que me conhece?

Não sei por que demorei tanto tempo pra começar este blog. Escrevo tanta coisa, idéias, rascunho histórias, letras de música que nascem sem melodias ( Porque não sei como funciona com os outros mas comigo tem músicas que surgem completas...melodia e letra. Algumas nascem só poesia. Outras ficam no nananana.) e o blog ia sempre ficando pra depois, por mais vontade que eu tivesse de dar início a ele. Mas enfim, há tempo pra tudo e cada um tem seu tempo de fazer as coisas, começar e terminar... em seu próprio ritmo, na sua própria batida. Eu não sei se eu tenho coisa importante pra dizer, só sei que acho muita coisa de muita coisa. E principalmente sinto. Sinto muitas coisas sobre muitas coisas. Falo pouco sobre mim mesma em voz alta. Tem dias que falo demais, tem dias que tenho vontade de entrar em mim mesma e ficar ali quietinha. E hoje estou meio assim, e normalmente nesses dias eu gosto de escrever...o que me ajuda a colocar as idéias e sentimentos em ordem. E dessa forma acho que até acabo me conhecendo melhor. Quem disse que me conhece? Quem disse que a gente se conhece? Eu me surpreendo, me decepciono e me orgulho de mim mesma todos os dias. E quando acontece isso...melhor parar tudo! Hora de parar, escrever e entender o porquê. Descobri que sou capaz das atitudes mais nobres e das piores também. Tem coisas que faço que depois dá uma vergoooonha!! Afff! Como pude? Mas o ser humano é isso e a gente está aqui pra isso. Pra errar, acertar, crescer, perdoar e continuar. E a palavra chave é...tolerância. Aprender a tolerar o outro e a si mesmo, a respeitar o limite de cada um. Aceitar o outro pelo que ele é, não pelo que esperamos que ele fosse, dentro da nossa idealização. Como podemos esperar algo de alguém...se nós mesmos estamos nos descobrindo todos os momentos? Colocamos sempre no outro a responsabilidade de nossa felicidade. E a segunda palavra chave é: amor. Mas o amor incondicional. De dentro pra fora...sem esperar que volte. Nascemos por causa do amor e é nossa obrigação e missão amar. O planeta, o ser humano, os animais e principalmente... nós mesmos.
O artista não vive de sua arte porque quer, mas porque precisa libertar de sua dor.E eu faço música porque preciso. De dentro pra fora...através de sons, melodias e harmonias. Eu ainda estou aprendendo a amar da forma certa. Mas eu chego lá.

A quem me lê e me ouve,

Um beijo

ALANA.